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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Musa

Nosso Maior Patrimônio

MISSÃO
“Oferecer o melhor atendimento, com produtos qualidade, preço justo, globalização de serviços, buscando superar as expectativas do cliente dentro dos valores que norteiam nossa Visão.”

VISÃO
“Ser reconhecida como a melhor empresa no segmento da construção civil, com excelência em atendimento, com visão humanística, abrangência social e integração a comunidade, dentro dos princípios e determinações que promovem o benefício do meio ambiente.”

VALORES
*Preservação do meio ambiente;
*Ética e transparência nas ações, seguindo os exemplos de idoneidade, coragem e criatividade que nos foram transmitidos ao longo de nossa história;
*Integração com a comunidade;
*Harmonia nas relações de trabalho.
*Reconhecimento, valorização e qualificação profissional permanente;
*Melhoria contínua na qualidade do atendimento.

Fotos enviadas pela nossa amada Lulu

Direto do arquivo do saudoso Vô Ivan, esse blog também é seu!


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O TRANSPORTE FLUVIAL NO RIO CAÍ

Montenegro, 13 de dezembro de 2005.

Estimado professor José Carlos Schwartz.
Na qualidade de um mero observador da época em que Montenegro usufruía e destacava-se pelo transporte fluvial em nosso Estado, queria relembrar ao amigo e competente colunista fatos que não ocorrem mais no nosso rio e no cais de nossa cidade.

O TRANSPORTE FLUVIAL NO RIO CAÍ


Após o término da navegação através dos vapores, que aqui navegaram entre outros o Vapor: Itália, Montenegro, Lajeado, Horizonte os quais eram propulsionados pelas caldeiras à vapor. Surgiram as embarcações denominadas na época de Gasolinas, ou Lanchas a motor. Esses barcos eram movidos por motores a óleo disel, chamado de “óleo cru”. Os motores eram das marcas Otto Deutz, Bolinder, Hanz, Mitz, Hatz etc.
No final da década de quarenta, no início dos anos cinqüenta, no século passado, pelo que me consta apesar de não residir na beira do rio neste período, pude observar a grande movimentação de barcos no nosso Rio e em nosso Cais.
Aqui em Montenegro passavam vários barcos oriundos de São Sebastião do Caí, Matiel, Pareci, Porto dos Pereiras e arredores com destino, geralmente, a Porto Alegre, carregados de mantimentos, mercadorias, cítricos, verduras, lenha, alfafa, mudanças e móveis, entre outros.
Destes barcos destacava-se como um dos maiores o barco denominado Liberal, de propriedade do Sr. Berwanger (aquele que foi o fundador da loja Caçula dos Móveis). Outro barco que navegava nesta região exclusivamente para o transporte de cítricos era o Barco Novo Condorzinho. Da região do Pareci Novo navegava o barco de nome Marqueza, do Sr. Alcides Moisés residente de Pareci Novo,o qual era utilizado no transporte de lenha para Porto Alegre e ao retornar trazia areia para Montenegro.
 Do Porto dos Pereiras, entre outros, navegavam a Arca de Noé e a Querência, esta do Sr. Marcos Teixeira pai do Sr. Luis Teixeira o qual transportava além de lenha,  lages e pedras rumo à Capital, no seu retorno trazia areia a Montenegro.
No Cais de Montenegro até as imediações do Estaleiro Bortolaso atracavam inúmeros barcos que eram utilizados também no transporte de mercadorias que suprissem as necessidades daquela época. Além de banha e produtos produzidos pelo Frigorífico Renner, os barcos também carregavam produtos produzidos pela indústria de calçados Hach e Renner e do Curtume Montenegro e das indústrias de tanino aqui existentes.
Estes barcos, entre outros, denominavam-se: Pareciense, São Cosme, Ariranha e Acácia Negra, de propriedade da Navegação Renner e Schüler Ltda. Depois, Nova Marqueza, Montenegrina e Marlene de propriedade da Navegação Montenegro Ltda. Os barcos Zilda ll , Gelsi e Santa Cruzense (ex-Liberal) ambos de propriedade da Areiasul.
Além destes, no Cais atracavam o barco Sirlei, do Sr. Benjamim Braga, a Nova Zelândia do Sr. José Pinto de Azevedo,  a Brahma do Sr. Serafim Barreto e do Sr. Pedro Cristofari, mais adiante atracavam também o Marimão, do Sr. Dolício de Vargas e a Atalaia do Sr. Pedro Fagundes. Nas proximidades do Clube de Caça e Pesca atracavam a Flor do Norte, a Serrana, a Nova Esperança, a Salvador,  Arirá e a Itu, esta do Sr. Baiano Braga.
 Um pouco mais além atracavam a Poeta, do Sr. Pedro Finger , a Favorita e a Baroneza. Já nas proximidades do Estaleiro Bortolaso, atracavam a Bela Rosa, do Sr. Valdomiro Mello, Dom Pedrito e Laudir do Sr. Barcelos. No Paquete carregavam lenha para à Capital o barco Gaúcho da Serra de propriedade dos Srs. Egídio Müller (ecônomo do Clube do Comércio) e Celso Barreto.
 Na localidade de Pesqueiro a maioria destes barcos também lá atracavam para o carregamento de lenha, que era a principal fonte de energia, uma vez que ainda não existia o gás. 
No Porto Ely existia a Flor do Ely , a Isabel Maria e outros que carregavam tijolos fabricados pela Olaria Ely.
No Porto Garibaldi carregavam a produção da Olaria Garibaldi além de outros, os barcos Odalisca, Dilla, Véra Regina e Janota.
Com o advento do transporte rodoviário, a partir da década de 70, a navegação fluvial foi extinguindo-se e hoje em nosso Cais restam apenas três embarcações, são elas Santa Justina, Santa Marta e Santa Luiza as quais transportam unicamente areia voltada à construção civil de Montenegro e região.
Prezado Professor Schwartz, com o intuito de recordar a época do transporte fluvial de Montenegro e contribuir com o competente colunista, desejo-lhe seu pronto restabelecimento, estimando melhoras.
Um forte abraço de seu aluno e leitor,
                                                    
                                                 


                                                            Eduardo César Isse. 
      

HISTÓRICO PEDRO ISSE



Pedro Isse nasceu na cidade de Tartus, na Síria, no dia 29 de junho de 1908. Era filho de Maria Jorge Isse e José Pedro Isse.
Pedro veio da Síria em 1912 com sua família, fugindo da perseguição aos cristãos, se estabelecendo em Montenegro, cidade portuária, tal qual sua cidade de origem, com esperança de um grande futuro a ser galgado.
Quando jovem estudou no Grupo Escola 14 de Julho, tendo como um de seus professores o Major Campos Netto. Casou-se com Seidy Nedir Isse, com quem teve os filhos Eduardo César, Elizabeth e Carlos Gilberto.
Como filho mais velho, Pedro estabeleceu com o pai José Pedro, uma casa comercial no ramo de tecidos, roupas e armarinhos, na rua João Pessoa esquina José Luiz, até o ano de 1936.
Em 1937, passou a atuar no ramo da agricultura, adquirindo junto com seu pai e irmãos Jorge e Clotário, uma área de terras na localidade de Vendinha, uma vez que a acacicultura começava a progredir no Município.
Em 1938, pensou em outro ramo de atividade: a areia. Dirigiu-se a Caxias do Sul para oferecer o produto aos construtores, conseguindo um pedido para o fornecimento de dois vagões de areia para entrega imediata para a Construtora Caxiense Ltda. Para o transporte de areia até a Viação Férrea, uma carreta era puxada a bois, vinte dias foi o tempo para completar o pedido. A partir daí, outros pedidos fizeram com  que o negócio começasse a dar frutos, possibilitando a compra, em sociedade com seus irmãos, de um caminhão, um Ford V8/1934, sendo um dos pioneiros no ramo do transporte rodoviário em Montenegro. Onde em 1939, adquiriu um caminha zero km.
Com o decorrer dos anos diversificou seus negócios, ingressando em navegação fluvial.
Em 1949, fechava negócio com os barqueiros que transportavam lenha a Porto Alegre, voltando a Montengro carregados de areia. Já em 1955, adquire um trator Fordson Major, ao qual foi adaptado uma caçamba com levante hidráulico. No ano de 1961, onze era o número de barcos a transportarem areia para Pedro.
Com a necessidade de obter mais quantidade de matéria-prima, decidiu comprar um barco grande, com a condição que o barco em questão chegasse ao porto de Montenegro carregado de areia, para ver a capacidade do mesmo, sendo que a areia seria paga a vista. Conseguindo, desta forma, superar a falta de matéria-prima para o seu negócio, foi então que em 14 de novembro de 1961 a chata Zilda II atracava em Montenegro.
É esta a história que vem sendo passada de pai para filho, uma vez que seus filhos vieram trabalhar junto ao pai Pedro neste ramo, fundando em 1965  a empresa Areiasul Navegação e Comércio Ltda. Pedro  dirigiu a empresa até seus últimos dias de vida. Assim como o pai, Eduardo César seguiu na direção da empresa até o ano de 2007,  quando veio a falecer, deixando este legado à suas filhas, netas de Pedro Isse, que nos dias atuais trafegam pelo rio Caí, trazendo na embarcação Santa Justina, areia oriunda do Rio Jacuí e também minerando areia no rio Caí.
Pedro Isse faleu em setembro de 1982, deixando na memória dos montenegrinos, um exemplo de grande batalhador e colaborador, tendo participado da construção da APAE em Montengro, atuando como membro da Diretoria Executiva do Clube Sete de Setembro, também tendo participação na construção da sede do clube. Hoje é patrono de uma rua no bairro Santa Rita, e grande influência para seus herdeiros que seguem no ramo do transporte fluvial.      

Enchente 2008-fotos by Zé Novinho













Pelo Rio Caí









quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Naquela Beira Poema de Ernani Mottin

Naquela beira
Labutava sempre
E dizia sempre
Amar o nosso rio

Naquele cais
Ele contava histórias
Que hoje na memória
Eu guardo e sei de cor

Naquela beira
Ele juntava gente
E era tão contente
Á tarde ou à manhã

E nos seus olhos
Era tanto o brilho
Que mais que sua filha
Eu fiquei sua fã

Eu não sabia que doía tanto
Um rio uma casa
Um cais num jardim

Se eu soubesse
Quanto dói a vida
Essa dor tão doida
Não doía assim

Agora resta um lugar na sacada
E já não sinto mais
Seu cuidar sem fim

Naquela beira tá faltando ele
Mas a alma dele
Ta vibrando em mim

Informações Importantes Ao Cliente

Cálculo de material para sua obra
Aprenda a calcular o material para sua obra 

Na hora de calcular a quantidade de material a ser utilizada na obra, seja construção ou reforma, arquitetos, engenheiros e técnicos são unânimes: é preciso prever bem as perdas – que ocorrem do transporte ao manuseio. O cálculo evita desperdício e a dor de cabeça de ter de voltar à loja para comprar mais e correr o risco de não encontrar o produto, em falta ou já fora de linha. 

A maioria dos especialistas aponta uma margem de segurança de 10%, mas nem todos os materiais aceitam esse índice. "É uma boa margem para tijolos, telhas e blocos de concreto", afirma o arquiteto Carlos Augusto Faggin, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de São Paulo (USP). 

Mesmo para aqueles materiais em que a margem é aplicável, existem muitas situações que podem aumentar ou diminuir a quantidade necessária. Áreas com pisos e azulejos estampados, por exemplo, consomem mais peças, pois pedem mais recortes para compor os desenhos. Já as áreas de grande dimensão terão perda menor, pois haverá menos recortes. 

São detalhes que podem complicar a obra. Por isso, é bom consultar um arquiteto ou um engenheiro. "É preciso fazer um projeto e discuti-lo bem antes de fazer as compras", diz o engenheiro Nelson Ferraz, coordenador da Divisão Técnica de Gerenciamento de Empreendimentos do Instituto de Engenharia. Confira: 

Telhas de barro 

Como têm grande variação de tamanho, até de uma região para outra, o cálculo fica mais difícil. O professor Carlos Augusto Faggin, da FAU-USP, dá uma dica bastante prática: monte no chão 1m² com as telhas e veja quantas foram necessárias. Aplique a "folga" de 10% a mais, depois de calcular o total necessário para a área do telhado. Mas é preciso não se esquecer da inclinação do telhado: quanto maior a inclinação, maior será o número de telhas gastas. 

O engenheiro Jorge Saback Filho, gerente de Obras de Residências da Archiplanta, faz um alerta: o grande problema das telhas de barro é sua qualidade. Peças ruins terão perda maior e a margem de 10% pode não ser suficiente. 

Azulejos 

Calcule a área real, isto é, desconte portas e janelas. A Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica (Anfacer) recomenda uma margem de 10% a mais no cálculo. Mas lembre-se de levar em consideração se as peças são lisas ou estampadas – estas têm perda maior, pois será preciso encaixar os desenhos. 

Os azulejos são usados em áreas que geralmente requerem manutenção, principalmente por causa das instalações hidráulicas. É bom já calcular uma pequena sobra para estoque de pelo menos uma caixa, para reparos futuros, pois encontrar a mesma tonalidade de cores é quase impossível, mesmo para as peças mais simples, e as cerâmicas saem facilmente de linha. 

Pisos 

Deve-se levar em conta o tamanho das placas e da área. "Quanto maior a dimensão da placa, maior é a perda", explica o professor Faggin, da FAU. Para peças de até 15 cm, ele recomenda uma margem de segurança de 5%; e para de 30 cm ou mais, de 10%. Em contrapartida, áreas maiores terão perda menor, pois haverá menos recortes. Como no caso dos azulejos, é melhor ampliar a margem de folga se as peças forem estampadas. 

Pisos postos em diagonal também têm mais recortes e, portanto, maior consumo, lembra Saback Filho, da Archiplanta. Para áreas com até 10m², o engenheiro aconselha 20% a mais para colocação reta e 35% para em diagonal. Áreas superiores devem ter margem de 10% e 20%, respectivamente. É aconselhável ter um estoque, para manutenção futura, de pelo menos uma caixa. O rodapé, se feito do corte do piso, deve ser calculado separadamente. Saiba que uma placa fará duas unidades de rodapé, pois o "miolo" vai apresentar "rebarbas" indesejáveis. 

Tijolo baiano ou de barro maciço 

O cálculo depende do tamanho do tijolo e da largura da parede. O melhor é seguir a instrução do fabricante ou fornecedor e aplicá-la sobre a área, lembrando-se do índice de 10% a mais como prevenção. Saback Filho, da Archiplanta, dá uma dica: "Devemos levar em conta toda a área da parede, ou seja, não dar desconto em portas, janelas e outros vãos.” 

No caso de uma parede de tijolos maciços que ficam à vista, um ponto importante são os cantos externos. "Alguns fabricantes já fornecem os tijolos cortados para serem colocados nesses cantos, diminuindo assim as perdas", explica o engenheiro. 

Bloco de concreto 

Tem tamanho variado, portanto ‚ melhor seguir a indicação do fabricante ou fornecedor. O arquiteto Faggin, professor da USP, aconselha aplicar a margem de 10% de sobra. 

Cimento 

Como tem "vida curta" – começa logo a empedrar –, o principal fator a ser considerado no cálculo da quantidade é o tempo. "Não se deve comprar cimento para muitos dias", explica Nelson Ferraz, coordenador da Divisão Técnica de Gerenciamento de Empreendimentos do Instituto de Engenharia. Segundo ele, é melhor comprar o suficiente para usar em 15 dias, já que nem sempre as condições de armazenamento na obra são as ideais. 

Argamassa 

Para assentamento de tijolos, a média é de 10 a 14 quilos por metro quadrado e depende do tipo de tijolo. Para uso em revestimento (que tem um tipo específico: o cimento e cola), é de 5 quilos por metro quadrado. 

Tinta 

O rendimento varia de marca para marca, do tipo utilizado (PVA, acrílica, elástica, etc...) e da quantidade de demãos que serão necessárias para a cobertura perfeita da superfície. O melhor a fazer é consultar as instruções do fabricante contidas no produto e calcular a área a ser pintada (altura x largura) descontando-se os vãos, como portas e janelas. Alguns fabricantes informam uma fórmula básica para descobrir quantos galões de tinta serão necessários. Adote a equação abaixo para tintas, fundos e massas, sem esquecer que o consumo por metro quadrado pode variar em função da porosidade da superfície e da técnica a ser empregada. 
Consumo de galões =
metragem quadrada X número de demãos
rendimento por galão informado pelo fabricante



Para evitar desperdícios, o engenheiro Saback Filho aconselha deixar a pintura para a última etapa. "A pintura é o último passo de uma obra ou reforma, portanto deve ser iniciada apenas quando não há mais nenhum serviço a ser executado", diz. Isso evita a perda com retoques ou outras demãos se houver necessidade de fazer a mudança, por exemplo, de um ponto elétrico. 

O professor Faggin tem uma dica para quem for usar cores preparadas em misturadores: é preciso aplicar no cálculo a margem de 10% a mais para não correr o risco de o produto acabar antes do fim da pintura, pois será difícil obter novamente a mesma tonalidade. Esse problema não ocorre com as cores prontas. 

O que fazer com as sobras 

O material aproveitável pode ser dado a amigos, doado a instituições de caridade ou mesmo vendido a museus e cemitérios de peças.
Fonte : planetaimovel.com.br

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