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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Naquela Beira Poema de Ernani Mottin

Naquela beira
Labutava sempre
E dizia sempre
Amar o nosso rio

Naquele cais
Ele contava histórias
Que hoje na memória
Eu guardo e sei de cor

Naquela beira
Ele juntava gente
E era tão contente
Á tarde ou à manhã

E nos seus olhos
Era tanto o brilho
Que mais que sua filha
Eu fiquei sua fã

Eu não sabia que doía tanto
Um rio uma casa
Um cais num jardim

Se eu soubesse
Quanto dói a vida
Essa dor tão doida
Não doía assim

Agora resta um lugar na sacada
E já não sinto mais
Seu cuidar sem fim

Naquela beira tá faltando ele
Mas a alma dele
Ta vibrando em mim

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